terça-feira, 23 de novembro de 2010

' E é assim que tem que ser...

"Não acredito em amor a primeira vista, até prova em contrário!
Tenho medo de gente boazinha, de palavras erroneamente pronunciadas e acertadamente ouvidas, perdas necessárias, condições irreversíveis, certos pensamentos.
Não gosto de quase nada em mim, exceto meus olhos e a memória ruim. Mentira. Minha memória é seletiva. Se fosse quimicamente manipulada, seria vendida sob rígido controle e embalada com as tradicionais tarjas alertando sobre o perigo da alta dosagem.
Sofro do mal da sinceridade. Um mal que me condena, por mais que eu tente disfarçar. Nasci com uma maldita cara sincera. Se não acho a menor graça, não consigo rir. Se não gosto do que a pessoa disse, pode olhar no meu rosto que você terá certeza disso. Se não fui com a sua cara, principalmente.
Minha timidez, meu jeito de gostar em segredo e ocultar demonstrações de afeto nas entrelinhas são facilmente confundidos com arrogância, frieza ou apatia por aqueles que me conhecem pouco. E, afinal, ainda busco quem são as pessoas que, mesmo cientes de tudo isso, me aceitam assim."

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